sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016



                   OS BECOS DO BARRO VERMELHO.
                          Existiam no saudoso Barro Vermelhos ruas estreita e curta, às vezes sem saída, e pouco própria para o trânsito, estas ruas estavam se formando não tinham nomes como hoje; eles receberam topônimos populares, ou seja, nomes criados pela população para lembrar algo, lugares e pessoas. Era os famosos “ Becos”, os mais famosos foram por muitos anos conhecidos pela população do Barro Vermelho. Entre destacamos:

Beco da Cachoeirinha:  Ficava em frente à antiga escola de Agronomia, era a entrada para o bairro Cachoeirinha, depois Bairro Padre Andrade. Hoje rua Evandro Luz.

Beco da Barra: Também conhecido como “ calçamento da Barra ”, era a entrada da Barra do Ceará. Hoje e a rua Demétrio de Meneses ou Av. perimetral que passo ao lado do Terminal Rodoviário de Antonio Bezerra.

Beco do Boatan:  Era o antigo nome da rua Capitão Brasil, indicava a entrada para o Parque Boatan, hoje esquecido pelos moradores.

 Beco da Delegacia: hoje rua Hugo Victor, indicava a primeira delegacia do Barro Vermelho que por muitos anos funcionou no nº 44, esta casa continua com a mesma fachada. Está localizada em frente ao 10º Distrito Policial. 

 Beco da Estação: conhecida como entrada para a Estação Ferroviária de Antonio Bezerra. Hoje rua Manoel Nunes, também conhecida como beco do Manoel da Padaria, mercearia existente na esquina com a Av. Mister Hull, pertencente ao Sr. Manoel Sales pai do artista plástico Dodô Moreira. Rua que dá acesso ao Hospital Dr. Evandro Ayres de Moura. Fortinha de Antonio Bezerra.

 Beco do Seminário: Era o antigo nome da rua São Vicente de Paulo, que ficava na entrada do Seminário do mesmo nome, depois Ginásio São Vicente. Hoje travessa São Vicente.

 Beco do Cemitério: Era a entrada da rua do Cemitério Santo Antonio de Antonio Bezerra. Hoje rua Dr. Vale Costa. Depois do Cemitério esta rua era conhecida como beco da feira.

 Beco do Campo do São Joaquim: Hoje rua Dr. João Guilherme. Dava acesso ao campo de futebol do time do São Joaquim. Era atrás do Colégio José Bezerra de Meneses, conhecido como Polivalente. Hoje neste local existe um Condomínio Residencial.

 Beco da Chaguinha: Era muito conhecido no bairro, pois existia uma boate pertencente a D. Chaguinha. Ficava localizado entre as ruas Anário Braga e Frota Pessoa.

 Beco do Sapoti: Era uma travessa localizada entre a Av. Mister Hull e rua Anário Braga. Hoje rua Bertoldo Mota lá existia até bem pouco tempo um enorme pé de Sapoti, devido a arvore a rua ficou conhecida como beco do Sapoti.

 Beco do Matador: Era o nome antigo da rua Cândido Maia. Este beco dava no matador público existente no final da rua ao lado do Trilho. Hoje Av. sargento Hermínio. Na década de 60 os animais eram abatidos neste local.

 Beco da Vela: Foi o último beco existente no bairro, até recentemente era muito conhecido. E uma pequena travessa entre as ruas Frota Pessoa e Bertoldo Mota. Este nome deriva da existência de uma fábrica de vela que funcionou por muitos anos neste local.

                          Hoje estes saudosos becos tornaram-se ruas com nomes de pessoas famosas ou não, mas ficaram apenas lembranças de um passado nostálgico de um bucólico e aprazível bairro vermelho.
   



segunda-feira, 11 de janeiro de 2016



IGREJA JESUS, MARIA E JOSÉ

 MARCO DE REFERENCIA RELIGIOSA DO BAIRRO.


 

Igreja Jesus Maria e José.
Hoje, quando passamos enfrente ou entramos na Igreja católica, Jesus Maria e José, não imaginamos como aconteceu sua construção e sua trajetória para tornar-se o marco de referência religiosa do nosso bairro. Tudo teve início com a família de Antonio Bezerra de Meneses, que era muito religioso, sendo devoto da Sagrada Família. O ponto inicial surgiu na residência do Dr. Teófilo Rufino Bezerra de Meneses, que existia uma capela de caráter particular denominada de Jesus Maria e Jose. Em 1915 o padre Rodolfo Ferreira da Cunha que visitava sempre a residência do Dr. Teófilo, formou uma comissão que tinha como objetivo construir uma capela maior para a comunidade do barro vermelho que crescia cada vez mais. Esta comissão foi formada por Antonio Bezerra de Meneses, Presidente; Vicente Bandeira, José Monte, Raimundo Martins de Castro, Joanita Bezerra de Meneses, João Bandeira e Teófilo Rufino Bezerra de Meneses.

O documento autorizando a construção da capela foi entregue pela Cúria Metropolitana em março de 1916, quando foi lançada a pedra fundamental da futura igreja pelo padre Rodolfo. A capela foi inaugurada em 22 de Setembro de 1918, com a entronização da imagem da Sagrada Família, com uma missa celebrada pelo Padre Rodolfo Ferreira da Cunha. Com a presença do Governador do Estado, Dr. João Tomé de Sabóia e Silva e demais autoridade convidadas, nota-se o prestígio que tinha Antonio Bezerra. O terreno foi doado por ele, onde seria construído a futura igreja matriz. O terreno para construção da casa paroquial e da quadra foi doado pela filha de Antonio Bezerra, Geórgia Bezerra de Meneses. Após a inauguração, as missas passaram a ser realizadas mensalmente a cada segundo domingo.
Em março de 1922, as missas passaram a ser semanais, celebradas pelo Padre Otávio de Castro; de 1922 a 1926 pelo Padre Rocha; de 1926 a 1930 pelo Padre Paulino. Em julho de 1940, chegam no Barro Vermelho os padres Lazaristas:  Padre Geraldo Pedro de Morais Go
ndim. Padre Vicente Silva e Padre Tachard, acompanhados por vários seminaristas que tinham como missão fundar a Escola Apostólica do Barro Vermelho. A pedido do Arcebispo de Fortaleza, D. Almeida Lustosa, Padre Gondim e Padre Vicente ficaram responsável pela Igreja Jesus Maria e José.

Em 12 de janeiro de 1946, foi criada a Paroquia Jesus, Maria e José, pelo Decreto Eclesiástico, assinado pelo Arcebispo de Fortaleza D. Almeida Lustosa, que deu pose ao primeiro vigário da paróquia, Padre Gerado Gondim.
ORDEM CRONOLOGICA DOS PADRE DA PARÓQUIA.
Pe. Geraldo Gondim.                            12/01/1946 á 17/02/1952.
Pe. Jairo Frederico da Silva.                 17/02/1952 a 15/02/1955.
Pe. Hélio de Andrade.                           17/02/1955 a 18/03/1955.
Pe. Antonio Pinheiro de Freire.             18/03/1955 a 05/06/1955.
Pe. João Pessoa de carvalho.                  06/06/1955 a 14/04/1981.
Pe. Frederico Kanibbeler.                       06/04/1981 a 06/02/1983.
Pe. Francisco Antonio C. de Meneses.   06/02/1983 a 12/051985.
Pe. Oscar Martins da Fonseca.                15/05/1985 a 22/04/1987.
Padres lazaristas                                       22/04/1987 a 08/08/1987.
Pa. Luciano Furtado Sampaio                  06/08/1987 a 21/011990.  
Pe. Antonio Almir Magalhães                  24/02/1990 a 10/01/1995.
Pe. Luciano Furtado Sampaio                  1502/1995 a 28/02/1998.
Pe. Juarez de Brito Cardoso...                   01/03/1998 a 07/02/2004.
Pe. Edmilson Mendes de Meneses            07/02/2004 a 02/01/2010.
Pe. Marcos Antonio de Oliveira                02/01/2010
 
CURIOSIDADE DA PAROQUIA.

Padre João Pessoa.
O Padre que mais tempo passou na paroquia foi Padre João Pessoa com 26 anos.
Já pássaro pela paroquia mais de 75 padres auxiliares, estacando Padre Haroldo Coelho. A paroquia já teve 16 padres titulares.   Padre Luciano Furtado Sampaio já passou duas vezes pela paroquia.   Já passaram pela paroquia 10 padres estrangeiros.   O cruzeiro foi inaugurado em 1935 na Praça Rodolfo Serrano enfrente a paroquia.  Sr. Edgar Costa Carneiro, pai do radialista Carlos Fred foi o leiloeiro oficial da paroquia.   A Igreja foi demolida em 1976 e reconstruída em 1977. A paroquia foi dividida em seis áreas para melhor descentralizar sua atuação paroquial: Presidente Kennedy, Parque Rio Branco, Estação, João Arruda, Santa Luzia e centro do bairro. 

Fontes:  Secretaria da casa paroquial de Igreja.
              Arquidiocese de Fortaleza